sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

PRÁTICA - Consultores Associados





Em busca da realização profissional e pessoal, os professores Henrique, Rogério e Ari, uniram seus conhecimentos, habilidades e vontade de superar desafios e juntos, criaram a PRÁTICA - Consultores Associados.


Trabalhamos com treinamentos in company, consultoria, aulas e palestras em diversas áreas, um passo importante para nossas carreiras, recheadas de desafios. É dessa maneira que pretendemos trabalhar, superando os desafios que aparecerem a cada dia.



O vídeo apresentação está logo a seguir. Ou acesse o link: http://www.youtube.com/watch?v=FgD-x9OCnz8



Obrigado a todos.




quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Tabela Periódica


Sempre que eu falo que estudei química, muita gente fala assim pra mim: "Nossa!!!! A Tabela Periódica...horrível, ficar decorando todos os elementos!!!" Não é bem assim, ela não é horrível, basta saber utilizá-la e também não precisa ficar decorando ela não. A seguir vou descrever um pouco da história da Tabela Periódica e deixar um site bacana onde é possível consultar cada elemento apenas passando o mouse sobre o elemento.
A tabela periódica consiste em um ordenamento dos elementos conhecidos de acordo com as suas propriedades físicas e químicas, em que os elementos que apresentam as propriedades semelhantes são dispostos em colunas. Este ordenamento foi proposto pelo químico russo Dmitri Ivanovich Mendeleyev , substituindo o ordenamento pela massa atômica. Ele publicou a tabela periódica em seu livro Princípios da Química em 1869, época em que eram conhecidos apenas cerca de 60 elementos químicos.
Em 1913, através do trabalho do físico inglês Henry G.J.Moseley, que mediu as freqüências de linhas espectrais específicas de raios X de um número de 40 elementos contra a carga do núcleo (Z), pôde-se identificar algumas inversões na ordem correta da tabela periódica, sendo, portanto, o primeiro dos trabalhos experimentais a ratificar o modelo atômico de Bohr. O trabalho de Moseley serviu para dirimir um erro em que a Química se encontrava na época por desconhecimento: até então os elementos eram ordenados pela massa atômica e não pelo número atômico.

Esse é só um histórico sobre a Tabela, se fosse para escrever tudo o que é possível observar nela, o texto ficaria enorme!!!!

O site para consultas dos elemntos é esse:





segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

O que é SUSTENTABILIDADE?

A percepção da maioria das pessoas é que a sustentabilidade está relacionada apenas às emissões de gases para a atmosfera como, por exemplo, o gás carbônico, e que este é o único risco a que o planeta está exposto. Isto é um equívoco. Em realidade este é o principal problema, mas não é o único.

Em primeiro lugar, é bom esclarecer que desenvolvimento sustentável não se restringe apenas a uma ação, como reduzir as emissões de gases que causam o efeito estufa. Se realizarmos apenas ações no sentido de reduzir as emissões dos gases estufa, tememos que o planeta seja alterado de tal forma que, possivelmente, muitas espécies como as conhecemos agora deixarão de existir.

A conservação do meio ambiente deve ser estar inserida em uma política de desenvolvimento do país, mas é importante enfa­tizar que ela não pode ser de apenas uma pessoa ou um governo. O meio ambiente deve ser um cuidado de todos com tudo. Os cidadãos devem estar permanentemente alertas para os perigos das ações mais inocentes que são realizadas no meio ambiente. A implementação de ações sustentáveis envolve atos e ações simples como ir a um supermercado, o uso racional de água nas residências, a manipulação adequada do lixo etc., mas deve envol­ver também atitudes radicais quanto ao consumismo exagerado.

Há pouco mais de 30 anos atrás, defender o meio ambiente era coisa exótica. Muitos até chamavam as pessoas que militavam nesta área de “ecochatos”. A militância destes grupos desencadeou a consciência de muitas pessoas e governantes, pois nunca antes se debateu tanto sobre o meio ambiente e a questão da sustentabilidade como nos dias atuais. Porém, mesmo com os alertas dos grupos ambientalis­tas, a população mundial só começou a tomar consciência do real problema com as graves alterações climáticas que estão ocorrendo e que certamente irão piorar nos próximos anos.
Dentro deste contexto, o que a Química, através de seus cien­tistas e pesquisadores, pode contribuir para um desenvolvimento sustentável? A resposta é simples, a Química pode trazer o ponto de equilíbrio para este desenvolvimento melhorando os produtos de consumo com novos materiais mais adequados, além de novos métodos de produção de fármacos e produtos químicos intermedi­ários, ambientalmente recomendáveis. Deve-se ressaltar que já há algum tempo a Química vem trabalhando com a concepção de uma ciência ambientalmente mais recomendável, chamada de Química Verde, mas essa ação precisa ser acelerada em face da urgência e do momento político. Devem ser pesquisadas novas reações mais eficientes, visando a diminuição da quantidade de rejeitos gerados e o uso de reagentes mais baratos e menos tóxicos. Porém, a principal necessidade é a substituição dos combustíveis fósseis (recursos não renováveis) e utilização de novas fontes energéticas.
A Química também não pode esquecer do aproveitamento da biomassa renovável terrestre, que é constituída de diversos produtos de baixas e altas massas moleculares como, por exem­plo, carboidratos, aminoácidos, lipídios e biopolímeros - como celulose, hemicelulose, quitina, amido, lignina e proteínas. Estas biomassas são utilizadas principalmente na alimentação, mas também devem ser aproveitadas para a produção de combustíveis e produtos químicos. Um exemplo deste tipo de abordagem é o programa Bioen da FAPESP que criou uma rede de pesquisado­res voltados para o estudo de novas vias e métodos de obtenção de álcool de segunda geração a partir do bagaço e das folhas da cana-de-açúcar. Somente esta ação pode triplicar a produção do bioetanol sem aumentar a área plantada. Imagine se fosse possível o aproveitamento de 10% da celulose produzida pelas florestas para a geração de combustíveis e materiais biodegradáveis.

Fonte: TORRESI, S.I.C.; PARDINI, V.L.; FERREIRA, V.F. O que é sustentabilidade? Química Nova, V.33, nº1, 2010.

E-mail: hgrigolon@gmail.com
msn: henrique.grigolon@hotmail.com

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Biocombustíveis

A crise do petróleo que se instaurou nas últimas décadas, aliada ao aumento da demanda por combustíveis e à crescente preocupação com o meio ambiente, preconizou a busca por fontes alternativas de energia no Brasil e no mundo. As pesquisas têm se concentrado no desenvolvimento de novos insumos básicos, de caráter renovável, para a produção de combustíveis que possam substituir os derivados de petróleo, o que coloca a biomassa em um papel de destaque, em razão da sua natureza renovável, ampla disponibilidade, biodegra­dabilidade e baixo custo.
Além do desenvolvimento científico e tecnológico, uma questão que permeia a utilização de biomassa para produzir combustível é o dilema entre a segurança alimentar e energética. Se, por um lado, Brasil e Estados Unidos incentivam a produção dos biocombustíveis chamados de primeira geração, tais como álcool e biodiesel, por outro lado diversos países e organismos internacionais mostram a preocu­pação no aumento da crise mundial dos alimentos, argumentando que ela foi agravada pelo deslocamento das áreas tradicionalmente utilizadas para o cultivo de alimentos para a produção de insumos destinados à indústria dos biocombustíveis.
No atual estado da arte é provável que em muitos países ocorra o deslocamento das áreas destinadas à produção de alimentos para que se possa produzir biocombustíveis, mas no Brasil há várias opções viáveis para que não haja tal problema. Por exemplo, pastagens já abandonadas pela agropecuária no Centro-oeste ou áreas degradadas da Amazônia poderiam servir, respectivamente, de terras para o plan­tio de cana-de-açúcar e palmáceas oleaginosas destinadas à produção dos biocombustíveis, sem prejudicar a produção de alimentos. Vale ressaltar, ainda, que o Brasil detém tecnologia altamente eficiente para a produção de etanol a partir da cana-de-açúcar. Segundo estimativa do IBGE, em 2008 todo o complexo da cana-de-açúcar ocupou apenas 13,35% da área utilizada para agricultura no Brasil, sendo suficiente para produzir o açúcar para abastecer o nosso consumo interno e exportação e suprir a nossa demanda crescente por etanol combustível.
Em suma, a realidade brasileira garante alguma tranquilidade no que diz respeito à disponibilidade de áreas para o cultivo de matérias-primas dos biocombustíveis para abastecer o mercado local, mas a maioria dos países apresenta problemas potenciais de impacto na produção de alimentos. Esta conjuntura torna imperativo o desenvolvimento de novas tecnologias e a busca por matérias-primas alternativas no sentido de melhorar a produção energética e o poten­cial econômico em relação ao biodiesel ou ao álcool, dentro de um modelo sustentável e capaz de suprir a demanda por alimentos. Há um esforço mundial neste sentido que é compartilhado pelo Brasil porque, apesar de não haver aparente risco de segurança alimentar, o avanço tecnológico poderá permitir ao nosso país se firmar como um dos líderes mundiais na produção de biocombustíveis sem prejudicar a nossa produção de alimentos.
No que diz respeito às matérias-primas para a produção dos bio­combustíveis de primeira geração (biodiesel e álcool), uma primeira idéia foi utilizar resíduos domésticos e agroindustriais de baixo valor agregado. As primeiras rotas alternativas a serem exploradas no Brasil, e que já estão em funcionamento comercial, foram o uso de óleos residuais de frituras5 e a esterificação de ácidos graxos, que permitem a produção de biodiesel utilizando passivos ambientais de residências ou restaurantes e das indústrias de processamento de óleos e gorduras. Menos adiantadas, existem também diversas pesquisas para obtenção de álcool a partir de resíduos celulósicos, principalmente utilizando bagaços e palhas oriundos do setor agroindustrial. Mais recentemente, diversos estudos têm reportado, na mídia e literatura especializada, o potencial de fontes oleaginosas não usuais, não raro consorciando oleaginosas perenes, como a macaúba e o pinhão-manso, com pro­dução de gado e grãos, ou, ainda, o desenvolvimento de biorreatores para a produção de óleos a partir de algas.
As rotas de obtenção dos chamados biocombustíveis de segunda geração, tais como a produção de hidrocarbonetos a partir de ma­teriais graxos, também têm sido investigadas. Os processos alter­nativos mais discutidos atualmente no Brasil são o craqueamento, o hidrocraqueamento (H-Bio) e o eletrocraqueamento. Estas rotas têm a vantagem de permitir o uso de insumos residuais de baixa pureza e baixo custo.
Para maiores informações sobre o trabalho realizado, acesse: http://www.quimicanova.sbq.org.br/

Fonte: SUAREZ, P.A.Z; SANTOS, A.L.F.; RODRIGUES, J.P.; ALVES, M.B. Biocombustíveis a partir de óleos e gorduras: desafios tecnológicos para viabilizá-los. Química Nova, 2009, V.32, N.3, 768 - 775.


E-mail: hgrigolon@gmail.com
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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Desscarte de lâmpadas fluorescentes


Por que descartar corretamente uma lâmpada fluorescente?

As lâmpadas fluorescentes são compostas por um tubo selado de vidro preenchido com gás argônio a baixa pressão e vapor de mercúrio. Ointerior do tubo é revestido com uma poeira fosforosa composta por vários elementos.

O mercúrio metálico é uma substância tóxica nociva ao ser humano e ao meio ambiente. Ainda que o impacto causado por uma única lâmpada seja desprezível, o somatório das lâmpadas descartadas anualmente (cerca de 70 milhões só no Brasil) terá efeito sensível sobre os locais onde são dispostas.

Enquanto intacta a lâmpada não oferece risco. Entretanto ao ser rompida liberará vapor de mercúrio que será aspirado por quem a manuseia. A contaminação do organismo se dá principalmente através dos pulmões. Quando se rompe uma lâmpada fluorescente o mercúrio existente em seu interior se libera sob a forma de vapor, por um período de tempo variável em função da temperatura e que pode se estender por várias semanas. Se forem lançadas diretamente em aterros, as lâmpadas contaminam o solo e, mais tarde, os cursos d’água, chegando à cadeia alimentar.

Muitos países já adotaram sistems de descarte dessas lâmpadas, inclusive o Brasil, porém, essas empresas apenas retêm o mercúrio sob a forma de resíduos não voláteis. Uma única empresa no Brasil, a APLIQUIM, cituada em Paulínia, recupera completamente o mercúrio, utilizando um sistema para tratamento e reciclagem de lâmpadas contendo mercúrio, dotado de filtros de cartucho para controle de emissão de partículas e sistema de filtros de carvão ativado para controle da emissão de mercúrio.

Para maiores informações sobre como descartar as lâmpadas, como transportar, histórico da empresa, legislação, entre outras, acesse o site da Apliquim:




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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Vídeo Apresentação

Bom dia a todos,

hoje estou postando um vídeo que mostra um pouco, bem resumido, o meu trabalho com treinamentos. Um vídeo rápido, de apenas 2 minutos. Cliquem e assistam, vale a pena!!!
Se alguém tiver alguma dica sobre vídeos ou alguma dica sobre treinamentos, deixem comentários.

Muito obrigado a todos

Contatos:
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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Breve apresentação


Boa noite a todos !!!!


Esta é a primeira postagem do blog. Espero que, com ele, possamos compartilhar idéias e assuntos referentes a Química.

Sou formado em Bioquímica pela Escola Técnica Estadual Cons.Antonio Prado (ETECAP) e formado no curso de Bacharelado em Química Tecnológica, fornecido pela pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCC).

Trabalhei durante 3 anos e meio em farmácias de manipulação na cidade de Campinas e durante 7 anos e meio em uma indústria de cosméticos na cidade de Louveira-SP. Nesta indústria comecei meu trabalho no laboratório de Controle de Qualidade, realizando análises físico-químicas em produtos acabado e matérias-prima. Em seguida, trabalhei com análises dimensionais em materiais de embalagem.

Transcorridos aproximadamente 4 anos nestas atividades, fui convidado para trabalhar como Instrutor de Treinamentos, aplicando treinamentos relacionados à Procedimento Operacional Padrão (POP) e Lição Ponto-a-Ponto (LPP). Revizando e redigindo cada um desses documentos, criando cronogramas de treinamentos e trabalhando com PowerPoint para elaboração de slides que seriam exibidos nos treinamentos.

Com um resultado bastante satisfatório neste trabalho com equipes do laboratório, fui promovido à Supervisor de Processo e passei a treinar equipes do Processo de Fabricação da empresa. Além dos POP's e LPP's, treinamentos relacionados a GMP e HACCP também foram aplicados.

Em seguida, atuei diretamente no processo de fabricação.

Em busca de minha realização pessoal e profissional, me desliguei da empresa no início de 2010.